Projeto social de ONG do DF proporciona olhar cuidadoso para mães atípicas que precisam ser acolhidas em suas diversidades e singularidades
Por: Nathália Cardim
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O diagnostico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode causar angústia em alguns pais em um primeiro momento, seja pelo receio do desconhecido ou pelo preconceito ainda impregnado na sociedade. Muitas famílias deixam de ter uma vida social para se dedicar exclusivamente aos cuidados com filhos autistas.
Isso afeta, principalmente, as mulheres, que muitas vezes, deixam de trabalhar e abandonam outras práticas para ficar em casa com os filhos e oferecer suporte à rotina de terapias, entre outras demandas.
Com o objetivo de transformar a vida de muitas famílias e acreditando que a cura do autismo é a comunidade, o pastor Anderson José da Silva Teixeira, 43 anos, criou o projeto A Casa do John John.
A iniciativa da Organização Não Governamental (ONG) atua no Distrito Federal para apoiar, com diversos serviços voluntários, mães atípicas de crianças e adolescentes autistas que precisam de ajuda.
“Esse é o nosso projeto piloto, o principal deles. Tudo começou quando vimos um levantamento do Instituto Baresi, um fórum nacional para associações de pessoas com doenças raras, deficiências e outros grupos de minoria, que mostrou que, no Brasil, cerca de 78% dos pais abandonaram as mães de crianças com deficiências e doenças raras, antes dos filhos completarem 5 anos de vida”, destacou o pastor.